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Sinopse: Alguém desavisado, que se surpreenda com a beleza da crônica, texto em essência despretensioso, livre de rococós e que circula tão facilmente, pode pensar que escrever no gênero seja fácil. Não é. Há um mistério nesta escrita, algo que poucos dominam com excelência. O que se vê com frequência é um texto escrito sobre o cotidiano sem o refinamento que a crônica exige. Nos dias de hoje, consigo pensar em poucos cronistas que entenderam a natureza dessa narrativa. Entre eles, está Luciana Konradt.

 

Konradt herda dos cronistas que popularizaram o gênero em jornais, o olhar atento ao cotidiano, coisa que separa um prosador simples de um cronista por excelência. Esse olhar de curiosidade quanto ao que acontece ao redor, às experiências da vida, por vezes tidas como corriqueiras demais para ser arte, é a matéria bruta desses artistas. E Luciana entendeu isso. Ou melhor, tem isso como a característica que a faz excelente.

 

Drummond escreveu Não faças versos sobre acontecimentos, conselho que ele mesmo não conseguiu cumprir em sua obra poética. Os acontecimentos, o leitor verá, escondem tesouros irresistíveis. Na crônica, Luciana os transforma em verdadeiras obras de arte. Por isso, sugiro, leia sem pressa. Aproveite cada palavra sabendo que a autora pensou em cada uma delas com o objetivo de entregar um texto que consiga, em sua essência, revelar o segredo dos acontecimentos.

 

Ewerton Ulysses Cardoso

Jornalista, crítico literário e editor da revista O Odisseu.

 

 

Autoria: Luciana Konradt

 

Ano: 2025

 

Gênero: Contos

 

Se interessou pelo livro? Leia os contos iniciais aqui.

Excesso de bagagem e outras crônicas

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